Hoje eu estava conversando com um amiguinho sobre um novo
projeto que vamos lançar em breve (fiquem ligadinhos, teremos novidade – a modelo
do comercial olha pra câmera, dá uma piscadinha de cumplicidade e sorri, enquanto
segura um creme para hemorroidas #sqn!), e discutimos durante uns 14 minutos
sobre o nome que batizaremos o nosso pequeno feto em forma de blog! Sim, um
novo blog vem por aí! Não, esse blog não será abandonado, podem guardar as
bexigas, as línguas de sogra e os confetes! Vou tentar dar conta dos
dois e vocês terão que clicar em dois links e ler baboseiras em dois lugares! Faremos
o possível para estrear ainda essa semana, para que vocês não acabem com suas
unhas de tanta ansiedade! Mas, nesses 14 minutos, não conseguimos achar um nome
adequado, o que achamos, descobrimos que alguém já teve a ideia e usava de
forma errônea, como se você quisesse batizar sua filha de Iraci e sua prima
usou o mesmo nome para dar ao filhO dela, sacam?

Tem gente que não deve ter visão do futuro, não imagina que
os filhos terão coleguinhas na escola, crianças malvadas que não querem nem
saber se o bisavô da sua prole se chamava Bráulio, elas só tem um dicionário
Google ao alcance das mãos e pouco amor no coração! Esses pais que deveriam
consultar o Google antes do parto e procurar: Nomes que não envergonharão seus
filhos!
E tem gente que escolhe um nome bacaninha, mas ferra tudo
colocando Y, W ou letras dobradas. Meus queridos pais, por exemplo, sabiam o
nome que me dariam enquanto ainda namoravam porque conheciam uma moça chamada
Camilla que era muito bonita e acharam que isso podia vir como uma
maldição-do-bem junto com o nome! A única coisa que veio junto com o nome foi o
fato de “com-dois-eles” se tornar meu sobrenome! Os pais decidem que o nome da
filha vai ser Érica, simples assim, aí eles querem que ela seja única e mudam
para: HÉRICKA. Não dá pra ela ser única só no coração deles? Ou pensam em
Carolina e tomam uma sopa de letrinhas e vira: Karolynna.
Tem alguns pais tão tão tão bacanas que colocam dois nomes
no filho para que a criaturinha escolha como quer ser chamada. Essa, por sua
vez, bate com a cabeça quando cai do berço e ao invés de se apresentar como
Maria (a mãe de Jesus, o nome mais comum no Brasil), resolve que “Das Dores” te
torna muito mais interessante! Ou chama Arlindo Orlando e quando tem a
oportunidade de esconder, enterrar, sumir com algum dos dois nomes e parecer
alguém normal, se enche de orgulho e responde pra gatinha na balada: Chamo
Arlindo Orlando!
Eu gosto de nomes diferentes, que ninguém mais tem, mas fico
pensando que meu filho seria o último da sala a aprender a escrever seu nome e
sofreria bullying! Bom, eu não consigo dar nome pra peixinho de feira porque
acho que vou traumatiza-lo com o meu gosto por nomes antigos (meu carro chama
Timóteo), ainda não consegui pensar num nome pro blog – nem com a ajuda de uma
mente fértil como do meu amigo – colocaria em cachorros nomes de celebridades –
porque já existem, e invento apelidos pros meus amigos muito mais difíceis que o
nome dos mesmos, ou seja: Papai do céu, que meu filho nasça com etiqueta!
Obs: aguardem a novidade!!!! Assim que pensarmos em um nome, o blog nasce!! e que não sejam 9 meses!