Filho, cadê a mamãe?? Não filho, isso é a máquina fotográfica!!

Esse final de semana eu estava assistindo ao programa Saia Justa e nessa temporada de férias das pessoas que realmente usam saia, o programa tem sido apresentado por 4 rapazotes. O programa compreende poucos blocos e em cada um deles um dos caras leva um tema para ser discutido com os demais e entre uma discussão e outra o Léo Jaime fez uma observação solta no ar: “Quando fazemos show, não vemos mais pessoas curtindo a música, são todos repórteres gravando um documentário com seus celulares.”. Ele falou também sobre um réveillon em Copacabana, onde ninguém admirava os fogos, estavam todos preocupados em tirar foto, filmar, etc.

E fiquei pensando a respeito disso! Sou do tipo que tiro foto de tudo, que narro fatos através do Instagram, que prefiro comentar alguma coisa no Facebook com pessoas que vão ler e pensar “e eu com isso?” que sorrir e comentar com a pessoa ao meu lado no ônibus, que viu a mesma cena que eu! E com isso, nós só perdemos! Perdemos a chance de enxergar as coisas com nossos próprios olhos ao invés de ver o que está acontecendo na nossa frente através de uma telinha com a ajuda de algum flash. 

Quando foi a última vez que algo realmente te impressionou a ponto de você simplesmente esquecer de pegar o celular para gravar!? Quando você viu o sorriso do seu filho e deixou que ele visse o seu, ao invés de se esconder atrás de uma câmera, de um celular, de uma tekpix?! Quando você curtiu um show e pegou o celular só para se comunicar com a pessoa que ia te acompanhar?

Adoro tecnologia e acho que ela nos faz um bem incrível - não tem nada melhor que dar print em uma foto, conversa ou comentário e mandar pra amiga por Whatsapp ao invés de ter que escrever ou descrever tudo de novo!! Mas, como tudo na vida, é necessário uma dose de equilíbrio! Esses dias li uma frase incrível no Facebook – por mais irônico que pareça – “vida é aquilo que passa enquanto você olha para o celular!”. E é exatamente isso! Enquanto você está de olhos baixos apagando fotos que já carregou no computador para aliviar a memória da sua câmera, uma borboleta de 27 cores com o seu nome estampado em uma das asas está pousando em seus óculos!

Não, esse post não é para prometer que vou postar menos coisa inútil ou só vou publicar fotos realmente interessantes, se depender de mim, vocês ainda vão pensar muito “na boa, morre!”. Mas é para ponderarmos e aproveitarmos mais! Deixe a tecnologia de lado às vezes e aproveite, como nos velhos tempos, com os olhos, um sorriso e mãos desocupadas!! Ou, no máximo, segure um isqueiro durante um show!

Hoje não vai dar, mas semana que vem, sem falta!!

Olá Brasil e meus fãs Hollywoodianos! Eu estou tentando fazer nesse blog algo que não fiz a vida inteira: ser constante! E resolvi que vou postar toda segunda-feira. Porque de segunda? – Porque sou palmeirense! – Na verdade, eu não sei o motivo, mas comecei com isso esse ano e vou continuar assim!

E quando começo um texto aqui, tenho que saber o tema que vou abordar, por isso dei essa pequena explicação, porque eu não faço a menor ideia sobre o que eu vou falar e estou enrolando vocês! E aí resolvi escrever sobre isso: enrolação!

Quando ainda éramos crianças (porcas e sem noção do tempo que desperdiçávamos nessa prática), enrolávamos nossos pais quando perguntavam se tínhamos escovado os dentes e nós, na verdade, só colocamos um teco de pasta de dente na língua e deixamos derreter só pra ficar o cheirinho pra provar em uma delicada baforada na cara de nossa progenitora. Ou quando nos fechávamos no banheiro, ligávamos o chuveiro e enquanto contribuíamos para a atual falta de água no Planeta, víamos a água cair e cair enquanto líamos, sentados na privada, uma historinha do Chico Bento nadando no lago e pensávamos como seria legal brincar com água!

Enquanto somos solteiros, costumamos enrolar pessoas do sexo oposto – ou do mesmo sexo, desde que haja um certo interesse do tipo: tchananã. Quem nunca deixou de dispensar um cara ou uma garota, mesmo que não estivesse em seu plano dar um chance para o mesmo, só pra não correr o risco de ficar sem alguém em uma quarta-feira chuvosa de carência? Ou enrolou só pelo fato de não saber como contar para o cidadão em questão que você tem mais interesse em um palito de sorvete de madeira de reflorestamento que nesta pessoa...

Alguns casais mantém a prática da enrolação mesmo depois que iniciam um namoro ou se comprometem em um casamento. Não estou falando de traição, mas de pura enrolação do tipo “Estou com dor de cabeça!”, “Eu estou de óculos escuro nessa praia porque meus olhos são sensíveis a dias nublados, não é pra ver as meninas de biquíni sem você perceber!”, “Não, eu não comprei essa comida pronta, fui eu que fiz tudo!”, “É claro que lembrei do nosso aniversário do primeiro beijo no rosto, não comprei nenhum presente porque estou te preparando uma surpresa pro final de semana!”, “Claro que eu gosto da sua mãe, amor! Acho que ela que não gosta muito de mim, então não vamos obriga-la a conviver comigo, não é mesmo?!”, e coisas do tipo!

Tem gente – mais ou menos 99,9% da população – que se salva da enrolação no serviço graças à velocidade com que o ALT + TAB tira o Facebook da tela e volta para o programa que sua empresa utiliza! A arte da enrolação também é usada quando você não quer responder alguma coisa a alguém e usa desculpas do tipo: “Nossa, só vi essa mensagem agora! Meu facebook deve estar com problema! Pena que a festa já foi” ou “Ah, não recebi sua mensagem! Ouvi dizer que a TIM estava mesmo com problema pra enviar sms! Ah, o seu é Claro? Mas é tudo a mesma coisa, não é mesmo?!” ou “Eu ia te responder a hora que vi, mas aí passou um cachorro e eu me distraí!”.

Também usamos a enrolação quando precisamos contar algo pra alguma pessoa e não sabemos bem como começar ou como terminar e usamos os clássicos “o gato subiu no telhado” ou a versão remix “Acho que hoje chove... e aí seu namorado vai beijar a amante na chuva!”

E quando aquele seu amigo chato da escola -  é, aquele que coçava a bunda na aula de história, que tinha uma super-pizza-pan-tamanho-família sabor atum-passado embaixo do braço e fazia questão de te abraçar a toda oportunidade que aparecia – te chama para sair para colocarem a conversa em dia, você usa o sempre infalível “amigos, por favor, coloquem fotos minhas em seus facebooks com a palavra ‘Luto’ na legenda!” .

Enfim, vamos parar de enrolação e vamos começar o post de hoje...

Vá botar uma blusa de frio pra ir nessa tal de Micareta!!!

- Ralf, você não vai sair de casa com essas pernas de fora!! (não, meu nome não é Ralf, mas a minha vó costuma me chamar pelo nome dos meus primos, tios e cachorros da família inteira)
- Não vó, eu estou de meia-calça.
- Meia-calça não esquenta ninguém! Está muito frio pra sair assim! Vai colocar uma calça e uma blusa!
- Vó, meu buço tem mais suor que os sovacos de todos os tripulantes de um vagão de trem às 18:30 de uma sexta-feira – até daqueles que usam o mesmo uniforme a semana inteira! Eu estou morrendo de calor, você que sente frio!
- Então vai colocar uma calça fresca!

Esse foi um diálogo que rolou na minha casa na última semana, e, na verdade, é um diálogo que acontece com uma certa frequência. Porque a minha vó, no alto dos seus muitos anos, tem a pele bem fininha, pesa 41kg e não vai pra muitos lugares com mais de 3 pessoas, ou seja, não tem muitos motivos pra sentir calor, pelo contrário, é uma das pessoas mais friorentas que eu conheço. E eu, no alto dos meus muitos quilos, 25 anos, pele de rinoceronte, menopausa precoce e indo para lugares mais movimentados, tenho todos os motivos do mundo para andar com um leque, dois ventiladores e um eunuco na bolsa!

Somos pessoas diferentes, com sensações diferentes, gostos diferentes, de épocas diferentes, mas nem por isso não temos nossas semelhanças– as quais, todo dia eu me surpreendo: como elas existem e são bem numerosas! Então, qual lição que aprendemos hoje, turma?!?! Que eu tenho razão e minha vó tem que usar biquíni diariamente, até porque, o tom azulado que ela vai ficar na pele, combina com seu cabelo grisalho?! Ou talvez que ela é a certa da história e eu tenho que me vestir como se vivesse no polo norte, mesmo sentindo um calor das arábias e suar mais que maratonista?! Nãããão!!!!!

Aprendemos que se a sua coleguinha gosta de filmes com vampiros que brilham e você acha que se um zumbi vier atrás dela, vai ter que se contentar só com a carne, porque o cérebro não existe, você está errado (a)! Deve respeitar o gosto dela e não obriga-la a assistir uma maratona de filmes com vampiros de verdade! Mas você, coleguinha de gosto duvidoso, também não pode obrigar seu amigo a assistir todos os filmes da série Crepúsculo, se ele não suportar os mesmos!

Aprendemos que se a sua irmã gosta de ouvir Luan Santana e toda e qualquer dupla sertaneja que aparecer no interior de Goiás, você não precisa ouvir com ela, mas também não precisa interna-la em um estúdio em que só toque rock! E o contrário também é verdade: Se você ouve sertanejo, não precisa obrigar ninguém a dividir o som com você! Faça como eu: ouça sozinha ou numa balada em que todo mundo compartilha do mesmo gosto – diretamente da série“Gosto, mas tenho vergonha!”

Se você gosta de loirinho dozóio claro, não convença a sua amiga que curte um negão a partilhar do mesmo gosto que você – é menos concorrência, menos briga por homem e menos gente com mau gosto no mundo!

Se você sente frio, vista blusa, mas não encha o saco de ninguém! Se você sente calor, ligue o ventilador, mas não repreenda se alguém for buscar coberta! Se você gosta de vermelho, menstrue! Se você gosta de marrom, se lambuze na lama (rá!!)! Se você gosta de altura, guarde grana pra pular de paraquedas, mas não zoe a gorda medrosa aqui que não conseguiu nem ver as fotos dos colegas que foram pular!

Vamos nos permitir respeitar! E bora ser feliz! Porque o gosto de ninguém vai te fazer mais feliz que fazer a sua própria vontade! Percebi isso há umas semanas quando estava assistindo Pesca Alternativa. Eu não suporto pescar, não entendo a graça desse esporte, não tenho paciência pro silêncio e tenho nojinho de minhoca, mas os caras que estavam pescando durante o programa se deliciavam no silêncio, na fala calma e na espera da linha balançar! Vocês precisavam ver a alegria que eles ficavam quando pescavam um peixinho menor que uma tira de sashimi! Queriam tirar foto, mandar um cartão postal pra mãe pra ela se orgulhar do filho que tem, fazer uma festa em comemoração àquela conquista, que voltaria pro rio logo em seguida! Se quisessem me torturar para que eu contasse algum segredo de estado, poderiam me levar para um passeio desse, mas eu fiquei feliz em ver pessoas muito – MUITO –felizes com aquela atividade! Respeitei e aprendi! E agora vou dar as mãos para minhas amigas que curtem o Edward e pular dando voltinhas quando ele casar com a mina branca lá – ou não, só vou ficar feliz em vê-las fazendo isso, porque prova que eu não sou a pior dodói da mente da turma!

OBS: Desculpem não ter colocado foto nos últimos posts... o baguio aqui tá com pau e eu não sei resolver! Não sou blogueira nerdista, só acho que as besteiras que eu penso não tem que ficar só na minha cabeça!

Fogos, troca de presentes, guarda a árvore na caixa e vem assistir Reality Show!

Hoje, é um novo dia de um novo tempo que começou. Nesses novos dias, mais alegrias serão de todos é só querer. Todos os nossos sonhos serão verdade, o futuro já começou. Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier!!!! – agora pega o Tarcisão andando com cara de “não tenho idade pra isso” e o Tiago Leifert fazendo coreografiazinha ensaiada na descida da escada pensando “eu vou cair dessa merda!”

Maaaaas, tirando tudo isso, o NOVO ANO CHEGOU!! Dê um abraço no coleguinha aí do lado, deseje a ele muita paz, luz, amor, saúde, prosperidade e muitas felicidades – pra ver se ele para de reclamar no Facebook! Como vocês puderam perceber, o mundo não acabou (para todos) no dia 21 de dezembro! Nós passamos por mais um amigo secreto, em que houve uma chuva de presentes que não tem nada a ver com o presenteado, mais uma semana cheia de dúvida se passa o ano novo em família e economiza ou já começa o ano pedindo um empréstimo e vai com os amiguinhos pra Praia Grande participar do primeiro arrastão do ano!

Mas as festas já acabaram, as academias já estão cheias de ex-magrinhos, o seu chefe já esqueceu do sorriso que estava no rosto quando te desejou Feliz Natal e voltou a comemorar o Dia de Finados durante todo o ano como costuma fazer e aquela programação da TV aberta a que você está acostumado entrou de férias! E quem vem substituí-las? ELES, claro, os nossos queridos amigos, aqueles que estão na tv há anos, emplacando um sucesso atrás do outro, filhos da Curiosidade Sobre a Vida Alheia e do Minha Vida É Um Tédio, pais do tão querido pequeno realityzinho Vavá Quer Ser Pai, eles ooosssss Realities Shows!!!! (O Faustão podia ficar de férias até a próxima Copa, né?)

Eu não sou do tipo que critico e acho que as pessoas que assistem aos Realities sejam anencéfalos! Mas acho que meu intelecto não suportaria cuidar da vida de tanta gente e acabou escolhendo um só programa e foi aí que me rendi às Mulheres Ricas! A primeira edição foi incrivelmente fútil e deliciosa para deixar o cérebro sem pensar por alguns minutos, permitindo apenas que a parte da “invejinha do bem” permanecesse em alerta! Quem não pensou nas formas mais dolorosas de morte para a Val? Quem não gritou pra a Lydia pagar uma plástica de nariz para a filha dela? Quem não quis fazer uma Barbie idosa para a Brunete saber quantos anos ela tem? Quem não desejou colocar uma foto da casa da Débora no paint e mudar a cor o mais rápido possível? E quem não quis ser sobrinho da Narcisa, aquela típica tia-permanentemente-bêbada que anima as festas e envergonha os convidados?

Hoje eu sentei à frente da TV, com lágrimas nos olhos, aguardando ansiosa pelo início de mais uma temporada! Dei pequenos pulinhos na cadeira quando ouvi "Ai que Badalo!", as lágrimas nos olhos se intensificaram quando vi alguém gastar mais de 4k em duas botas e pensei se uma das participantes me causava mais vergonha por ter levado um tapa na bunda do Fabio Jr ou por ter feito parte do elenco da Praça é Nossa! Bem, meus desejos mudaram e agora fiz uma nova listinha com objetivos para o novo ano que se inicia: Quero ser amiga íntima da Mariana Mesquita (altas festas na faixa)! Quero que minha mãe fique amiga da Cozete Gomes e que ela goste bastante de mim pra me dar convite para todos os shows! Quero que a Aeileen e a mãe dela se curem da surdez! Quero que a Andréa Nóbrega volte a tomar seus remédios controlados! E continuo querendo ser sobrinha da Narcisa!!!

E vocês já fizeram a listinha de desejos e promessas para 2013? É sempre muito útil, até porque, a maioria vai usar a mesma de 2009 até 2016...

E amanhã começa Big Brother Brasil, o que me deixa com uma saudadezinha da Casa dos Artistas! Na Casa dos Artistas víamos os famosos em um dia-a-dia preguiçoso! Agora, BBB são preguiçosos achando que são famosos, mas são só alguns dias!

Estava com saudades dessa bagaça também! Fiquei uns dias fora da civilização mas agora vamos entrar em 2013 com tudo! Meus sinceros desejos é que vocês se façam felizes! Conquistem coisas e comemorem como fazem com títulos do seu time (no caso dos que torcem pro Palmeiras, um esclarecimento: comemorar é diferente do que fizemos esse ano no Brasileirão)! Elogiem, sorriam, respirem fundo antes de qualquer ação! Olhem mais para o céu, se encantem com as estrelas (no caso dos paulistanos, só olhem para o céu)! Reclamem menos e, ao invés disso, façam acontecer! E, principalmente, não encham o saco dos seus coleguinhas nas Redes Sociais com reclamações sobre o tempo, dor de cabeça, indiretas para o ex, indiretas para o paquera e perguntas constrangedoras para os seus filhos em comentários de foto com todos os amigos marcados! Ninguém é São Pedro, ninguém é Advil, ninguém é Rodrigo Faro para fazer reconciliações, nem Silvio Santos para coordenar um “É Namoro ou Amizade” e ninguém pode ser culpado por se tornar um psicopata depois de ser envergonhado em Rede social!