segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Hoje não vai dar, mas semana que vem, sem falta!!

Olá Brasil e meus fãs Hollywoodianos! Eu estou tentando fazer nesse blog algo que não fiz a vida inteira: ser constante! E resolvi que vou postar toda segunda-feira. Porque de segunda? – Porque sou palmeirense! – Na verdade, eu não sei o motivo, mas comecei com isso esse ano e vou continuar assim!

E quando começo um texto aqui, tenho que saber o tema que vou abordar, por isso dei essa pequena explicação, porque eu não faço a menor ideia sobre o que eu vou falar e estou enrolando vocês! E aí resolvi escrever sobre isso: enrolação!

Quando ainda éramos crianças (porcas e sem noção do tempo que desperdiçávamos nessa prática), enrolávamos nossos pais quando perguntavam se tínhamos escovado os dentes e nós, na verdade, só colocamos um teco de pasta de dente na língua e deixamos derreter só pra ficar o cheirinho pra provar em uma delicada baforada na cara de nossa progenitora. Ou quando nos fechávamos no banheiro, ligávamos o chuveiro e enquanto contribuíamos para a atual falta de água no Planeta, víamos a água cair e cair enquanto líamos, sentados na privada, uma historinha do Chico Bento nadando no lago e pensávamos como seria legal brincar com água!

Enquanto somos solteiros, costumamos enrolar pessoas do sexo oposto – ou do mesmo sexo, desde que haja um certo interesse do tipo: tchananã. Quem nunca deixou de dispensar um cara ou uma garota, mesmo que não estivesse em seu plano dar um chance para o mesmo, só pra não correr o risco de ficar sem alguém em uma quarta-feira chuvosa de carência? Ou enrolou só pelo fato de não saber como contar para o cidadão em questão que você tem mais interesse em um palito de sorvete de madeira de reflorestamento que nesta pessoa...

Alguns casais mantém a prática da enrolação mesmo depois que iniciam um namoro ou se comprometem em um casamento. Não estou falando de traição, mas de pura enrolação do tipo “Estou com dor de cabeça!”, “Eu estou de óculos escuro nessa praia porque meus olhos são sensíveis a dias nublados, não é pra ver as meninas de biquíni sem você perceber!”, “Não, eu não comprei essa comida pronta, fui eu que fiz tudo!”, “É claro que lembrei do nosso aniversário do primeiro beijo no rosto, não comprei nenhum presente porque estou te preparando uma surpresa pro final de semana!”, “Claro que eu gosto da sua mãe, amor! Acho que ela que não gosta muito de mim, então não vamos obriga-la a conviver comigo, não é mesmo?!”, e coisas do tipo!

Tem gente – mais ou menos 99,9% da população – que se salva da enrolação no serviço graças à velocidade com que o ALT + TAB tira o Facebook da tela e volta para o programa que sua empresa utiliza! A arte da enrolação também é usada quando você não quer responder alguma coisa a alguém e usa desculpas do tipo: “Nossa, só vi essa mensagem agora! Meu facebook deve estar com problema! Pena que a festa já foi” ou “Ah, não recebi sua mensagem! Ouvi dizer que a TIM estava mesmo com problema pra enviar sms! Ah, o seu é Claro? Mas é tudo a mesma coisa, não é mesmo?!” ou “Eu ia te responder a hora que vi, mas aí passou um cachorro e eu me distraí!”.

Também usamos a enrolação quando precisamos contar algo pra alguma pessoa e não sabemos bem como começar ou como terminar e usamos os clássicos “o gato subiu no telhado” ou a versão remix “Acho que hoje chove... e aí seu namorado vai beijar a amante na chuva!”

E quando aquele seu amigo chato da escola -  é, aquele que coçava a bunda na aula de história, que tinha uma super-pizza-pan-tamanho-família sabor atum-passado embaixo do braço e fazia questão de te abraçar a toda oportunidade que aparecia – te chama para sair para colocarem a conversa em dia, você usa o sempre infalível “amigos, por favor, coloquem fotos minhas em seus facebooks com a palavra ‘Luto’ na legenda!” .

Enfim, vamos parar de enrolação e vamos começar o post de hoje...

2 comentários:

Unknown disse...

hahahahaha sensacional como sempre tchuca!

Cintia disse...

É realmente você me enrolou... agora estou esperando o post de verdade!!! rs Bjo linda!!!